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Acadêmicos: Aline Reis, Denis Cardoso, Fernanda de Castro e Talita Lopes

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Vitamina B3 ( NIACINA e NIACINAMIDA)

Influencia a formação de colágeno e a pigmentação da pele provocada pela radiação ultravioleta. No cérebro, a niacina age na formação de substâncias mensageiras, como a adrenalina, influenciando a atividade nervosa.

Deficiência

A doença dos 3 "D", composta por Diarréia, Demência e Dermatite. A língua pode apresentar cor avermelhada, ulcerações e edema. Pode haver salivação excessiva e aumento das glândulas salivares. Podem aparecer dermatites parecidas com queimaduras de pele, diarréia, esteatorréia, náuseas e vômitos. No sistema nervoso, aparecem manifestações como cefaléia, tonturas, insônia, depressão, perda de memória e, nos casos mais severos, alucinações, demência e alterações motoras e alterações neurológicas com períodos de ausência e sensações nervosas alteradas.

Principais fontes

Carnes e cereais. Origina-se do metabolismo do triptofano: 60 MG de triptofano produzem 1 MG de Niacina. As pessoas que se alimentam principalmente à base de milho são propensas a manifestações de carência de Niacina por ser o milho muito pobre em triptofano.


Fonte: www.fisioquality.com.br

Vitamina B9 (ÁCIDO FÓLICO)

    O ácido fólico (nome químico: ácido peteroilglutâmico), pertence ao grupo das vitaminas do complexo B. É também conhecida como folacina, vitamina BC, vitamina B9 e fator dos Lactobacillus casei, embora estes nomes sejam atualmente considerados obsoletos.
O termo "folatos" é utilizado para designar todos os membros da mesma família de compostos nos quais o ácido pteróico se liga a uma ou mais moedas de L-glutamato.
   O ácido tetrahidrofólico, o qual é a forma ativa dos folatos no organismo, atua como um coenzima em numerosas reações metabólicas essenciais. Tem um papel importante no metabolismo dos aminoácidos, os constituintes das proteínas. Está também envolvido na síntese dos ácidos nucléicos, as moléculas que transportam a informação genética nas células, bem como na formação das células sanguíneas e de alguns dos constituintes do tecido nervoso. O ácido fólico é assim essencial para o crescimento correto e para o funcionamento ótimo do sistema nervoso e da medula óssea.

Deficiência

      A deficiência de folatos é uma das deficiências vitamínicas mais comuns. Pode ser o resultado de uma ingestão inadequada, absorção deficiente, metabolismo anormal ou necessidades acrescidas. O diagnóstico de uma deficiência subclínica depende da demonstração de níveis reduzidos de tecido ou de outras provas bioquímicas, dado que as manifestações hematológicas são normalmente ausentes e os níveis de plasma não são um indicador fiável. Um estado de deficiência de folatos pode surgir em 1 a 4 semanas, dependendo dos hábitos de dieta e das reservas de vitamina no organismo.
Os sintomas iniciais da deficiência de folatos não são específicos e podem incluir cansaço, irritabilidade e perda de apetite.

Principais fontes na natureza

        Os folatos são encontrados numa grande variedade de alimentos. As fontes mais ricas são o fígado, os vegetais de folha verde escura, os feijões, o gérmen de trigo e a levedura. Outras fontes são a gema de ovo, o linho, o sumo de laranja e o pão de trigo integral.
        A maioria dos folatos da dieta existe na forma de poliglutamato, o qual é convertido na parede do intestino grosso para a forma de monoglutamato antes de ser absorvido na corrente sanguínea. Apenas cerca de metade do folato ingerido na dieta é de fato absorvido. Em circunstâncias normais, os folatos sintetizados pelas bactérias do intestino não contribuem significativamente para a nutrição de folatos nos seres humanos, dado que a síntese do folato bacteriano é normalmente restringida pelo intestino delgado (cólon) enquanto a absorção ocorre principalmente na parte superior do intestino grosso (jejuo).


Fonte: www.fisioquality.com.br

Vitamina H (BIOTINA)


      A biotina, também conhecida como vitamina H, vitamina B7 ou vitamina B8, é uma molécula da classe das vitaminas que funciona como cofactor enzimático. Funciona no metabolismo das proteínas e dos carboidratos. Ela age diretamente na formação da pele e indiretamente na utilização dos hidratos de carbono (açúcares e amido) e das proteínas. Tem como principal função neutralizar o colesterol (diretamente ligado à obesidade). É uma vitamina hidrossolúvel. A biotina tem a fórmula química C10H16O3N2S.

Deficiência

      A carência de biotina causa furunculose, seborréia do couro cabeludo e eczema.

Principais fontes da natureza

      As fontes naturais de biotina incluem gema de ovo, arroz integral, fígado, rins, leite, soja e cevada. Outras fontes são: levedura de cerveja e geléia real. Como suplemento, a biotina pode ser encontrada na forma de comprimidos, cápsulas, isolada ou associada a outras vitaminas (principalmente do complexo B) e minerais em diversos suplementos nutricionais. Porém, devido às interações negativas que podem ocorrer entre as próprias vitaminas, bem como entre as vitaminas e os minerais, o uso de suplementos que contêm a combinação desses nutrientes em uma única cápsula ou comprimido não é recomendado, pois um acaba comprometendo a absorção do outro por competirem, muitas vezes, pelo mesmo local de absorção.


Fonte: www.fisioquality.com.br

Vitamina C (ÁCIDO ASCÓRBICO)

A vitamina C é necessária para a produção de colágeno, a substância do tipo "cimento" intercelular que dá estrutura aos músculos, tecidos vasculares, ossos e cartilagens. A vitamina C também contribui para a saúde dos dentes e gengivas e auxilia na absorção do ferro a partir da dieta. É também necessária para a síntese dos ácidos biliares.

Deficiência

A depravação de vitamina C durante um período suficiente de tempo leva ao escorbuto, o qual se caracteriza pelo enfraquecimento das estruturas de colágeno (tecido de ligação das células), resultando no sangramento capilar alargado. O escorbuto infantil causa
Más formações ósseas. O sangramento das gengivas e a queda dos dentes são normalmente os primeiros sinais da deficiência clínica. As hemorragias sob a pele causam sensibilidade extrema das extremidades e dores durante o movimento. Se deixada sem tratamento pode seguir-se a gangrena e a morte. Hoje em dia, o escorbuto ocorre com relativa raridade. Para evitar o escorbuto, é considerada suficiente a ingestão diária de 10-15 MG de vitamina C, mas para um funcionamento fisiológico ótimo são necessárias quantidades muito superiores.

Principais fontes na natureza

Cítricos, groselhas pretas, pimentão doce, salsa, couve-flor, batatas, batatas doces, brócolis, couves de Bruxelas, morangos, goiaba, manga. Dependendo da estação, um copo de tamanho médio de sumo de laranja fresco (i.e. 100g) rende cerca de 15 a 35 MG de vitamina C.


Fonte: www.fisioquality.com.br

Vitamina B12 (COBALAMINA)

A vitamina B12 refere-se a um grupo de corrinóides que contêm cobalto, conhecidos como cobalamina. É também chamada fator anti anemia perniciosa, fator extrínseco de Castle e fator de proteína animal. As cobalaminas principais nos seres humanos e animais são as hidroxocobalaminas, adenosilcobalaminas e metilcobalaminas, sendo as duas últimas as formas coenzimáticas activas. A cianocobalamina, uma forma sintética de vitamina B12 e que é largamente usada clinicamente devido à sua disponibilidade e estabilidade, é transformada nos fatores ativos no corpo.
A vitamina B12 é necessária para a formação dos corpúsculos do sangue, do revestimento dos nervos e de várias proteínas. Também se envolve no metabolismo dos hidratos de carbono e da gordura e é essencial para o crescimento. A adenosilcobalamina é o coenzima para a isomerização de 1-metil-malonil-CoA para succinil-CoA (uma reação importante no metabolismo dos lipídios e dos hidratos de carbono) e na redução do ribonucleótido (o qual fornece os blocos de construção para a síntese de ADN). As reações que envolvem a metilcobalamina incluem a biosíntese da metionina, metano e acetato. Existe evidência de que a vitamina B12 é necessária na síntese dos poliglutamatos dos folatos (coenzimas ativas necessárias na formação do tecido nervoso) e na regeneração do ácido fólico durante a formação dos glóbulos vermelhos.

   Deficiência

A deficiência clínica de cobalamina devida a insuficiência na dieta é rara. A falta de vitamina B12 leva à anemia megaloblástica (caracterizada por glóbulos vermelhos grandes e imaturos) e a neuropatia nos seres humanos com um estabelecimento insidioso de sintomas. Estes incluem fraqueza, cansaço, falta de ar de esforço (dispnéia), sensação de latejar e dormência (parestesia), língua dorida (glossite), perda de apetite e de peso, perda do paladar e do olfato, impotência, perturbações psiquiátricas (tais como irritabilidade, perda de memória, depressão leve, alucinações) e anemia grave (a qual pode levar a sinais de disfunção cardíaca). A deficiência de vitamina B12 leva à síntese deficiente do ADN nas células; os tecidos mais afetados são aqueles com maior taxa de renovação de células, p.ex. o sistema hematopoiético. Podem ocorrer danos irreversíveis no sistema nervoso com desmielinização específica da medula espinhal.

Fontes principais na natureza

Na dieta humana, a vitamina B12 é fornecida principalmente por produtos animais, em particular a carne de órgãos (fígado, rins, coração, cérebro). Outras boas fontes são o peixe, os ovos e os lacticínios.
Os alimentos de origem vegetal são essencialmente desprovidos de vitamina B12. As bactérias nos intestinos sintetizam a vitamina B12, mas em condições normais, não em zonas onde ocorre a absorção.




Fonte: www.fisioquality.com.br

Vitamina B6 ( PIRIDOXINA )

O termo vitamina B6 ou piridoxina é utilizado para cobrir um grupo de compostos que são metabolicamente intermutáveis, nomeadamente o piridoxol (o álcool), o piridoxal (o aldeído) e a piridoxamina (a amina).
A principal função metabólica da vitamina B6 é como coenzima. Tem um papel importante no metabolismo das proteínas, hidratos de carbono e lípidos; as suas principais funções são: a produção de epinefrina, serotonina e outros neurotransmissores; a formação do ácido nicotínico da vitamina; a decomposição do glicogénio; o metabolismo dos aminoácidos.
Deficiência
É raro o estado de deficiência dietária que mostre sintomas de deficiência clínica definidos, embora quase 50% das dietas avaliadas no Estudo de Consumo de Alimentos dos EUA de 1977-78, forneça menos de 70% da ingestão recomendada. De forma semelhante, um inquérito nutricional mostrou que três quartos de (...) produzem mais ácido xanturénico na urina. Se a administração de 100 mg de triptofano por quilo de peso, levar a uma excreção de ácido xanturénico em excesso de 30 mg em 24 horas, pode ser diagnosticada uma deficiência em piridoxina.

Principais fontes na natureza


A vitamina B6 liga-se principalmente às proteínas nos alimentos. O piridoxol encontra-se especialmente nas plantas, enquanto que o piridoxal e a piridoxamina são principalmente encontradas nos tecidos animais. As galinhas e o fígado de vaca, porco e vitela são excelentes fontes de piridoxina. As boas fontes incluem o presunto e o peixe (atum, truta, halibute, arenque e salmão), nozes (amendoins, avelãs), pão, milho e cereais de grão integral. Geralmente os vegetais e as frutas são fontes pobres de vitamina B6, embora existam produtos nestas classes alimentares que contêm quantidades consideráveis de piridoxina, tais como os feijões e a couve-flor, as bananas e as passas.

Fonte: www.fisioquality.com.br

Vitamina B2 ( RIBOFLAVINA )

O nome oficialmente reconhecido para a vitamina B2 é riboflavina. Os nomes anteriores eram vitamina G, lactoflavina, ovoflavina, hepatoflavina, verdoflavina e uroflavina. A maioria destes termos indica a fonte a partir do qual a vitamina foi inicialmente isolada, i.e. leite, ovos, fígado, plantas e urina.
A riboflavina atua como um intermediário na transferência de eletrões em numerosas reações essenciais de redução de oxidação. Participa assim em muitas reações metabólicas dos hidratos de carbono, gorduras e proteínas e na produção de energia através da cadeia respiratória. Os coenzimas de riboflavina são essenciais para a conversão da piridoxina (vitamina B6) e do ácido fólico nas suas formas coenzimáticas e para a transformação do triptofano em niacina.

Deficiências

Os sintomas clínicos claros da deficiência em riboflavina são vistos raramente nos países desenvolvidos. No entanto, é comum o estagio sub-clínico de deficiência, caracterizado por uma mudança nos índices bioquímicos.
Nas crianças isto pode levar num crescimento inferior ao normal. A deficiência de riboflavina raramente ocorre de forma isolada, e sim normalmente em combinação com deficiências nas outras vitaminas hidrossolúveis.

Principais fontes na natureza

                Riboflavina é uma das vitaminas com mais ampla distribuição. Todas as células de plantas e animais contém-na, mas há muito poucas fontes ricas.

* A levedura e o fígado têm as concentrações mais elevadas

* As fontes de dieta mais comuns são: o leite e os seus derivados, a carne, os ovos e os vegetais de folhas verdes. Os grãos dos cereais, embora fontes pobres em riboflavina

* São importantes para aqueles que dependem dos cereais como componente principal da dieta alimentar. Os cereais fortificados os produtos de panificação fornecem grandes quantidades.

* As fontes animais de riboflavina são melhor absorvidas que as fontes vegetais. No leite de vaca, ovelha e cabra, pelo menos 90% da riboflavina está na forma livre; na maiorira das outras fontes, surge ligado a proteínas



Fonte: www.vitaminas.bayer.pt